quarta-feira, 26 de maio de 2010

Para uma alma presente que sempre fez falta


Sempre imagino este diálogo presente em sua vida:

"Sabe, querido irmão, já faz tempo
que eu queria te falar
- aliás estou sempre a dizer estes versos simples e mudos -
das coisas que trago (sempre!) no peito...

Por exemplo, Saudade!
Já não sei se é a palavra mais certa para usar...
Acho que seria: Amor!

Ainda lembro do seu jeito...
Como eu poderia esquecer? Nunca!
Nem é para ser esquecido!


Se eu tivesse que lhe trazer um presente
sempre que estou me encontrando com você,
muitas simbolos padrões cairiam por terra...


Não te trago ouro,
E nenhuma riqueza deste mundo
porque isto não entra no Céu,
este pedaço de Paraíso onde certamente você está, e bem!

Não te trago flores,
que são lindas e perfumadas,
porque elas secam e caem ao chão,
e também porque não gosto de receber flores.

Mas te trago algo
que fiz de coração:
os meus versos simples,
nestas palavras sinceras
que, sei, você sempre me escuta.

Saudades, irmão!
Saudades, querido!
Saudades, amado!

Aqui seguimos como podemos.
Obrigada pela companhia todos esses anos!
"


Melodia:
Versos Simples
(com Chimarruts)

Letra:
http://letras.terra.com.br/chimarruts/406595

Música:
Chimarruts - Versos Simples (Show DVD) - 3:23
(não foi possível incorporar este vídeo aqui - ver no link acima)

Chimarruts - Versos Simples (Feito por Tereza) - 3:06


3 comentários:

Mari disse...

Ai que linda esta música André!
Gosto bastante dela...a letra é linda e a voz suave ficou perfeita a combinação!
Linda a sua homenagem!
Beijos

Porque morrem as palavras? disse...

Gostei da música, mas achei o poema tão rico na sua simplicidade.
Que maior presente pode existir que um ramalhete de versos?
Parabens pela escolha.

MA FERREIRA disse...

Lindo poema saudade..
senti o que vc escreveu na letra e tocou meu coração...
bj
Ma